EM DEFESA DA
POESIA
ENTREVISTA CONCEDIDA À REVISTA AGULHA EM 2010
1. Quais são as tuas afinidades estéticas com outros poetas de língua
portuguesa?
JT No início da minha actividade literária apreciava bastante os poetas
angolanos António Jacinto e Agostinho Neto. Eram ainda tempos de pretensões para
com a arte poética que definitivamente se firmavam e se enobreciam após leitura
de alguns poemas dos franceses Artur Rimbaud e Paul Éluard. Prossegui numa senda
diversificada de leituras até encontrar pelo caminho Eugênio de Andrade
(português), Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Manoel de
Barros (brasileiros).
Muitas leituras continuam a afectar-me, sem a plena certeza de que
possua afinidades estéticas com este ou aquele autor, senão com determinado
grupo.
2. Quais são as contribuições essenciais que existem na poesia que se faz
em teu país que deveriam ter repercussão ou reconhecimento
internacional?
JT Muitos dos principais obreiros desta nação (Angola) eram escritores. O
primeiro presidente e proclamador da independência, o Agostinho Neto, era poeta.
Muitos outros dirigentes que tinham empreendido uma luta contra o colonialismo
português também o foram. Esse acontecimento de valor histórico terá
influenciado o surgimento de uma enorme vaga de intenções e consciência
literárias, com predomínio da poesia nos anos 80-70 na juventude angolana. Era a
década em que se formavam as chamadas Brigadas Jovens de Literatura, em
circunstâncias até especiais porque havia a guerra civil. Essa fornada em
conjunto com os poetas da geração anterior (70-80) produz textos poéticos
significativos, com alto nível literário. Quem estudar analiticamente a poesia
angolana, saberá que ela é qualitativamente um dos maiores contributos estéticos
na humanização da palavra, e foi por isso mesmo que escritores angolanos
presentes no XXII Congresso Internacional da Associação Brasileira de
Professores de Literatura Portuguesa (Setembro, 2009),realizado em
Salvador/Bahia, surpreenderam positivamente e encantaram os participantes pela
qualidade das obras expostas.
3. O que impede uma existência de relações mais estreitas entre os
diversos países de língua portuguesa?
JT Poucos dos nossos governos valorizam políticas apropriadas para o
incremento do intercâmbio cultural, na matéria em questão. Além disso há o
preconceito. Países com maior responsabilidade na conexão intercultural em
decorrência de nível sócio-económico maior e até maiores influenciadores
culturais, valorizam equivocadamente mais o que se produz no Ocidente, mesmo de
qualidade estética insuficiente, do que o que é produzido nos nossos países.
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Thursday, April 25, 2013
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1 comment:
MOrO é do mal mesmo.
Nossa Amada Religião, de Nosso Sábio Barbudinho Inocente Amado Chefe, que reza & ora todos os dias para Nossa Santa deusa Coração Valente©, TRARÁ a PAZ para o Brasil, sem dúvida!
Veja o que Moro -- O inimigo -- que parece atacar a Nossa Amada Religião Petista, cuja deusa é Coração Valente©, falou… Eis: «Sem TEORI Zavascki não teria a Operação Lava-Jato» [disse o Juiz SÉRGIO MORO, — vilão do lado escuro do mundo metafísico. Entidade do Mal, de acordo com Nossa Religião da deusa Coração Valente©].
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¡ATENÇÃO!:
Moro é o vilão da religião do Petismo: Sérgio Moro, é aquele que Nossa amada Religião Petista ENSINA que ele é uma espécie de ENTIDADE DO MAL. Se Nossa Amada Religião (de Nossa Brega Mãe Sábia — a Coração Valente© —, Mãe essa da Língua Portuguesa ilibada, Nossa PresidANTA InocentA) FALOU, então esse MORO é mesmo do MAL (pois quer indagar Nosso inocente Amado Chefe).
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