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Thursday, April 25, 2013

 
EM DEFESA DA POESIA
 
                           ENTREVISTA CONCEDIDA À REVISTA AGULHA EM 2010
 
 
1. Quais são as tuas afinidades estéticas com outros poetas de língua portuguesa?
 
JT No início da minha actividade literária apreciava bastante os poetas angolanos António Jacinto e Agostinho Neto. Eram ainda tempos de pretensões para com a arte poética que definitivamente se firmavam e se enobreciam após leitura de alguns poemas dos franceses Artur Rimbaud e Paul Éluard. Prossegui numa senda diversificada de leituras até encontrar pelo caminho Eugênio de Andrade (português), Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Manoel de Barros (brasileiros).
Muitas leituras continuam a afectar-me, sem a plena certeza de que possua afinidades estéticas com este ou aquele autor, senão com determinado grupo.
 
2. Quais são as contribuições essenciais que existem na poesia que se faz em teu país que deveriam ter repercussão ou reconhecimento internacional?
 
JT Muitos dos principais obreiros desta nação (Angola) eram escritores. O primeiro presidente e proclamador da independência, o Agostinho Neto, era poeta. Muitos outros dirigentes que tinham empreendido uma luta contra o colonialismo português também o foram. Esse acontecimento de valor histórico terá influenciado o surgimento de uma enorme vaga de intenções e consciência literárias, com predomínio da poesia nos anos 80-70 na juventude angolana. Era a década em que se formavam as chamadas Brigadas Jovens de Literatura, em circunstâncias até especiais porque havia a guerra civil. Essa fornada em conjunto com os poetas da geração anterior (70-80) produz textos poéticos significativos, com alto nível literário. Quem estudar analiticamente a poesia angolana, saberá que ela é qualitativamente um dos maiores contributos estéticos na humanização da palavra, e foi por isso mesmo que escritores angolanos presentes no XXII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa (Setembro, 2009),realizado em Salvador/Bahia, surpreenderam positivamente e encantaram os participantes pela qualidade das obras expostas.
 
3. O que impede uma existência de relações mais estreitas entre os diversos países de língua portuguesa?
 
JT Poucos dos nossos governos valorizam políticas apropriadas para o incremento do intercâmbio cultural, na matéria em questão. Além disso há o preconceito. Países com maior responsabilidade na conexão intercultural em decorrência de nível sócio-económico maior e até maiores influenciadores culturais, valorizam equivocadamente mais o que se produz no Ocidente, mesmo de qualidade estética insuficiente, do que o que é produzido nos nossos países.
 

1 comment:

João Luiz Pereira Tavares said...

MOrO é do mal mesmo.
Nossa Amada Religião, de Nosso Sábio Barbudinho Inocente Amado Chefe, que reza & ora todos os dias para Nossa Santa deusa Coração Valente©, TRARÁ a PAZ para o Brasil, sem dúvida!

Veja o que Moro -- O inimigo -- que parece atacar a Nossa Amada Religião Petista, cuja deusa é Coração Valente©, falou… Eis:
 «Sem TEORI Zavascki não teria a Operação Lava-Jato» 
[disse o Juiz SÉRGIO MORO, — vilão do lado escuro do mundo metafísico. Entidade do Mal, de acordo com Nossa Religião da deusa Coração Valente©].
___________

¡ATENÇÃO!:

Moro é o vilão da religião do Petismo:
 Sérgio Moro, é aquele que Nossa amada Religião Petista ENSINA que ele é uma espécie de ENTIDADE DO MAL.
Se Nossa Amada Religião (de Nossa Brega Mãe Sábia — a Coração Valente© —, Mãe essa da Língua Portuguesa ilibada, Nossa PresidANTA InocentA) FALOU, então esse MORO é mesmo do MAL (pois quer indagar Nosso inocente Amado Chefe).